Esporte Estranho #14

Conheça na coluna ‘Esporte Estranho’ o flyboard, uma invenção francesa que quer virar mania nas praias brasileiras.

Flyboard

 

Criado na França, o flyboard é um novo brinquedo aquático. Conectado a um jet ski, o flyboard permite que o usuário “voe” a 10 metros de altura, impulsionado por um jato d’água. As acrobacias impressionam pela altura e beleza. Porém, pelo menos no Brasil, as regras da legislação da Marinha para uso de motos aquáticas pode restringir o uso e prática dos flyboardistas. No entendimento da Marinha, o flyboard conectado ao jet ski é, tecnicamente, um reboque – como um banana boat, moda nos anos 1990. E, de acordo com o documento que controla os esportes aquáticos, é proibido o uso de jet ski “para reboque, seja de outra embarcação, de pessoas praticando esqui aquático ou atividades similares”. As exceções são para motos aquáticas com três ou mais lugares – ou em caso de resgate. Outra regra que não vem sendo seguida pelos praticantes do flyboard é a que exige pelo menos duas pessoas a bordo da embarcação – uma para dirigir (devidamente habilitada) e outra para vigiar o rebocado.

Representante oficial do produto no Brasil e presidente da Federação Mundial de Jet Ski, Marcelo Tchello Brandão, argumenta que, no caso do flyboard, o rebocado seria o jet ski – já que a água da turbina da moto aquática é jogada diretamente para a prancha, ou seja, é o “flyboardista” que vai à frente  e salienta que não vende o equipamento sem que o comprador se submeta a um treinamento, oferecido por sua própria empresa, com 5 horas de duração.

Enquanto legislação e praticantes não chegam num acordo, confira um vídeo da Zapata Flyboard sobre a preparação e uma session durante a primeira Copa do Mundo de Flyboard realizada em 2012. Já passou das 9 milhões de views:

Com informações do Estadão

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